1 de out. de 2007

Antes de tudo um mestre!!!

Provavelmente faltarão palavras para classificar tudo o que esse cara escreveu e fez para a história do cinema.

Charles Chaplin. Infelizmente demorei a conhecê-lo, eu diria até a respeitá-lo, por ser jovem e ver um filme em preto-e-branco, muitas vezes mudo. Pensava logo que era ruim e que não iria perder meu tempo com isso.

Por muitas vezes alguma professora da escola passou para assistirmos “Tempos Modernos”, mas confesso nunca prestei atenção, ia sentar lá trás para poder ficar conversando ou ‘tentando’ ficar com alguma gatinha (é essa umas das coisas que não me arrependo de ter feito durante o filme), até que um dia assisti “O garoto” perfeito gostei do filme e da caracterização da personagem. Novamente, não no mesmo ano, outra professora para encher lingüiça passa “Tempos Modernos” assisti perfeito. Vieram muitos outros depois desses, mas quando assisti o “Grande Ditador” fiquei de cara.

Como pode ser tão perfeito gravado naquela época, confesso que tenho ‘preconceito’ com relação a aparatos tecnológicos. Além de todo o filme, o que mais marcou foi o discurso do final do filme, e como pode um discurso proferido em 1940 e ter um conteúdo tão atual, prova que as coisas não melhoraram muito daqueles tempos até hoje. Mas como esse tópico não é para falar de política e sim de Chaplin, deixe que ele e sua atuação falem por si.



“Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”
(Charles Spencer Chaplin)

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